Algo que interessa a maior parte dos brasileiros que buscam um intercâmbio é, também, a possibilidade de trabalhar enquanto estudam. Sabendo disso, listaremos a seguir onde estão essas oportunidades e alguns dos seus pré-requisitos. BEWARE: TEXTO LONGO!

 Com certeza, um dos destinos mais populares para quem busca trabalho e estudo. A Irlanda, se comparado a outros países, tem um processo muito mais fácil na obtenção do visto de estudos com permissão de trabalho.

​Para trabalhar enquanto faz seu curso de inglês, você deve estar matriculado em um curso full time (a partir de 15h por semana), com duração de mínima 25 semanas. O visto será concedido por 8 meses, sendo que, durante o período das aulas, você poderá trabalhar por até 20 horas semanais e, nos meses de férias, por até 40 horas por semana. Os períodos de férias foram padronizados pela Imigração e compreendem os meses de junho, julho, agosto, setembro e o período de 15 de dezembro a 15 de janeiro. Vale lembrar que, pelas regras atuais da Imigração Irlandesa, o visto de estudante só poderá ser renovado por, no máximo, 3 vezes. Estudantes de graduação (bacharelado ou equivalente) podem permanecer na Irlanda por até 6 meses após a conclusão do curso e estudantes de bacharelado com honras ou pós-gradução, poderão permanecer por até 1 ano após a conclusão.

​Ao chegar à Irlanda, o estudante receberá um visto temporário de um mês, a fim de providenciar os documentos necessários para aplicar o visto de estudante. Tendo em mãos o visto temporário, a escola irá providenciar uma carta, que será o seu comprovante de endereço na Irlanda - um dos documentos necessários para abrir a conta corrente em um banco local. Após a abertura da conta, o estudante deverá depositar a quantia de €3.000,00 de modo a comprovar para a Imigração que ele/ela tem como se manter o país. Deverão ser pagos, também, €300,00 para a emissão do seu Personal Public Number (PPS), o “CPF Irlandês”.

Curiosidade: O salário mínimo na Irlanda é pago por hora e, em 2017, vale a partir de ​€7,40 por hora trabalhada (aproximadamente R$ 30,00).

Se você quer estudar e trabalhar na Austrália, deve estar matriculado em um curso Full Time e com duração superior a 14 semanas. 

O visto de estudante pode levar até 70 dias para ser processado, custa AU$ 560,00 (aproximadamente R$ 1.460,00) e é pago com cartão de crédito internacional. Uma vez aprovado, você poderá trabalhar legalmente por 40 horas quinzenais durante o seu período de aulas e por até 40 horas semanais durante suas férias. ​
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- Se o seu curso tem duração até 10 meses, você terá 1 mês extra (férias) para permanecer na Austrália;
- Se o seu curso tem duração a partir de 10 meses, você poderá ter 2 meses extras;
- Se o seu curso tem mais de 10 meses de duração e termina em dezembro, você poderá ter até 3 meses extras.

- ​Passaporte válido;
- Confirmação de Matrícula (CoE) emitida pela escola. Esse documento é enviado após a confirmação do pagamento integral do curso ou dos 6 primeiros meses, caso ultrapasse esse tempo;
- Seguro obrigatório (OSHC) com cobertura por todo o tempo de permanência na Austrália. Ele tem uma cobertura básica, mas necessária, pois estudantes internacionais não tem acesso ao Medicare – sistema de saúde público australiano. Ele cobre consultas em hospitais públicos, além de despesas de emergência, ambulância, exames e raio-x;
- Comprovação financeira: a parte mais importante na hora de aplicar o visto. A Imigração Australiana exige disponibilidade financeira de AU$ 1.652,50 (aproximadamente R$ 4.300,00) por mês de permanência. Em outras palavras isso significa que a Imigração Australiana necessita que você comprove que tem esse dinheiro no Brasil; não quer dizer que essa é a quantia exigida para você entrar na Austrália.  Por exemplo, se você vai permanecer na Austrália por 7 meses, basta multiplicar o valor acima por 7 (AU$ 1.652,50 x 7 = AU$ 11.567,50; R$ 30.075,50, aproximadamente). Essa comprovação é feita através de extratos bancários dos últimos 3 a 6 meses de conta corrente, poupança, aplicações de resgate imediato ou declaração de imposto de renda demonstrando ganhos anuais de, no mínimo, AU$ 70.000,00 (R$ 182.000,00). Importante: a comprovação financeira tem que partir de você ou de parentes próximos (pais ou irmãos, preferencialmente); é possível somar as rendas para atingir o valor exigido pela Imigração;
- GTE – Genuine Temporary Entrant: Nada mais é do que uma carta pessoal, explicando os motivos do seu intercâmbio. É nessa hora que você irá se apresentar para a imigração, justificar o porquê de ter escolhido a Austrália, a escola, a cidade e todos os motivos relevantes para as suas escolhas;
- Exames médicos: Será necessário realizar uma consulta com médico cadastrado pela Embaixada Australiana, fazer raio-x do tórax e exame de urina.

​Curiosidade: O salário mínimo na Austrália também é pago por hora e, em 2017, vale AU$ 17,70 por hora (aproximadamente R$ 45,00).

As regras para estudantes internacionais na Nova Zelândia são bastante similares às Australianas; no entanto, há algumas diferenças muito consideráveis:
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- A permissão de trabalho pode ou não ser concedida. O Oficial de Imigração deve estar convencido das boas intenções do estudante;
- Estudantes internacionais que desejam obter um visto de estudante com permissão de trabalho, devem estar matriculados em escolas bem vistas pela imigração (Categoria 1 do NZQA), em carga horária integral (20h por semana) por, no mínimo, 14 semanas. Se você, eventualmente, matricular-se em uma escola de categoria 2 no NZQA, deverá estudar por, no mínimo, 6 meses e obter pontuação 5 no IELTS; por isso, é importante ter muita atenção e cuidado na hora de escolher sua escola, de modo a evitar essa situação;
- Após receber seu visto de estudante com permissão de trabalho, você poderá trabalhar por até 20 horas por semana. Se o seu curso tiver duração superior a 1 ano, você poderá trabalhar em horário integral (40 horas por semana) no seu período de férias.

- Passaporte válido;
- Comprovante de pagamento do curso, emitido pela escola;
- Extratos bancários dos 6 meses anteriores à aplicação do visto, comprovando disponibilidade financeira de NZ$ 1.250,00 (aproximadamente R$ 2.940,00) por mês de permanência;
- Carta pessoal explicando os motivos do intercâmbio/viagem;
- Seguro viagem com cobertura por todo o tempo da viagem;
- Passagem aérea de retorno;
- Exame médico: Será necessário realizar uma consulta com médico cadastrado pela Embaixada Australiana, fazer raio-x do tórax e exame de urina.

​​O visto de estudante pode levar até 20 dias úteis para ser processado, custa NZ$ 270,00 e é pago com cartão de crédito internacional.

Curiosidade: O salário mínimo na Nova Zelândia é pago por hora e, em 2017, vale NZ$ 15,75 por hora (aproximadamente R$ 37,00).

Para ter permissão de trabalho no Canadá, o estudante deve estar matriculado em um curso vocacional com duração mínima de 6 meses. Os cursos vocacionais tem carácter profissional e são oferecidos nas mais diversas áreas, como: negócios, marketing, design, turismo, tecnologia da informação, administração, contabilidade, gestão etc.

​Para matricular-se em um curso vocacional, você deve ter, pelo menos, nível intermediário em inglês - pode variar de acordo com a exigência do curso vocacional escolhido - 18 anos e ter concluído o ensino médio. Caso o seu nível não seja suficiente, você poderá estudar no Canadá até cumprir com os requisitos do curso. Importante: enquanto estiver estudando inglês, você não poderá trabalhar.

​- Carta de aceite da escola/instituição;
- Passaporte válido;
- Comprovação de disponibilidade financeira (CA$ 917,00/mês - aproximadamente R$ 2.400,00 - para estudar no Quebec e CA$ 833,00/mês - aproximadamente R$ 2.200,00 - para as demais províncias);
- Carta pessoal explicando os motivos da viagem/intercâmbios.

O visto de estudante Canadense custa CA$ 150,00 e pode levar até 30 dias para ser processado.

​Curiosidade: O salário mínimo no Canadá é pago por hora e varia de província para província. Os salários nas províncias mais populares entre estudantes são: Alberta (CA$ 12,20; R$ 30,50), British Columbia (CA$ 10,85; CA$ 28,00), Ontário (CA$ 11,40; R$ 28,50), Quebec (CA$ 10,75; R$ 26,88).

De modo a facilitar o nosso contato com vocês, decidimos criar um blog a fim de compartilhar dicas de intercâmbio, viagens, vistos, passagens aéreas, entre outras!

​Para o nosso post de estreia, escolhemos falar da Irlanda, por ser um dos destinos mais populares, atualmente e que oferece muitas possibilidades para seus intercambistas e turistas. Além disso, foi na Irlanda onde foi tirada a foto que ilustra a capa do nosso blog! :)

Bandeiras da União Europeia, Irlanda e do Condado de Clare nos Cliffs of Moher

Bom, agora vamos às dicas.

Estudantes de curso de inglês tem direito a trabalhar legalmente no país. Para isso, deve estar matriculado em um curso Full Time (a partir de 15h por semana), com duração de mínima 25 semanas. O visto será concedido por 8 meses, sendo que durante o período das aulas, o estudante poderá trabalhar por até 20 horas por semana e, nos meses de férias, por até 40 horas por semana. Os meses de férias foram padronizados pela imigração e são: junho, julho, agosto, setembro e de 15 de dezembro a 15 de janeiro. Vale lembrar que, pelas regras atuais da Imigração Irlandesa, o visto de estudante só poderá ser solicitado/renovado por, no máximo, 3 vezes.

É bastante fácil se locomover por Dublin. Há uma grande variedade de linhas de ônibus, LUAS (trem de superfície com duas linhas) e DART (utilizado para ir para cidades na região metropolitana). Para utilizá-los, você pode comprar passes individuais ou adquirir um LEAP Card, que também poderá ser utilizado no transporte público de Galway, Cork, Limerick e Waterford. Outra maneira relativamente fácil de se deslocar pelas cidades, é utilizando uma bicicleta (ou a pé, dependendo da região onde morar). Em Dublin, você pode alugar bicicletas pagando uma taxa anual de apenas €25.

Não importa se você está em Dublin, Galway, Cork ou Limerick; é possível fazer diversas viagens no estilo “bate-volta”. Os detinos mais populares são: Cliffs of Moher, Wicklow Mountains, Belfast (Irlanda do Norte), Giants Causeway, entre outros. Dependendo da empresa que você contratar para fazer o passeio, eles podem combinar mais de um destino no mesmo dia!

Brasileiro tem em qualquer lugar, certo? Certo! Há tantos pontos positivos quanto negativos nessa afirmação, quando se trata de um intercâmbio. Se você quer ter uma imersão completa no inglês, deve ter muito cuidado na hora de escolher a sua escola. É importante que ela se preocupe em manter um mix de nacionalidades mais diversificado, de modo que seus estudantes tenham uma troca de culturas e experiências mais satisfatória. Por outro lado, ter a certeza de que você vai ouvir, com muita frequência, alguém falando português pela rua, pode aliviar a saudade do Brasil.

Se você gosta de museus, castelos, sítios arqueológicos, construções antigas e igrejas, a Irlanda (e Europa) é o lugar perfeito pra você. Só em Dublin, você pode visitar diversos pontos turísticos, como o Dublin Castle, St. Patrick’s Cathedra, Christchurch, Monastic City (em Glendalough), Kilkenny (a 130km de Dublin), entre vários outros. Grande parte das cidades ainda guardam traços medievais e muitos locais já foram utilizados como cenário de filmes e séries. Na cripta da Christchurch estão expostas algumas roupas utilizadas pelo cast de The Tudors!

Glendalough Monastic City (Séc. X)

Com as companhias aéreas “low cost”, é possível viajar para a maioria das cidades europeias. As passagens custam a partir de €10,00 por trecho e, quando há promoções, o preço pode ser ainda menor.

O que você mais vai encontrar pelas cidades Irlandesas, são os pubs. Se você está em Dublin, é muito fácil encontrar ótimos pubs fora do Temple Bar com preços mais justos! Uma pint custa em torno de €7, então, caso queira beber mais sem gastar muito, o ideal é comprar nos mercados e ir para a casa/hotel/hostel, pois não é permitido beber nas ruas da Irlanda.

A Irlanda não é mundialmente conhecida pela sua culinária local, mas isso não impede que você coma muito bem. Além dos tradicionais fish’n’chips, em qualquer lugar você vai encontrar alguma lanchonete, cafeteria ou confeitaria com comidas excelentes. Como eles não tem o costume de almoçar igual ao nosso, grande parte dos restaurantes oferecem um cardápio mais barato no horário do almoço, em que você paga um valor fixo para prato principal e sobremesa ou entrada.

Cheesecake de Blueberry @ Queen of Tarts, Dublin

Acomodação está entre os itens mais caros de quem escolhe estudar ou visitar a Irlanda. Para estudantes, no primeiro momento, o ideal é ficar em uma casa de família ou residência estudantil, pois, desse modo, você poderá se adaptar e ter tempo hábil para visitar apartamentos ou quartos disponíveis nas casas de outros estudantes. A principal diferença entre eles é que, na casa de família, na maioria dos casos, você já consegue garantir pelo menos o café da manhã e jantar sem ter que pagar mais nada. Para que vai a turismo, a melhor opção é alugar um quarto através do Airbnb. Costuma ser bem mais barato do que hotéis e hostels e a chance de se hospedar em um lugar bom é muito maior.

Quarto em Dublin 8, alugado pelo Airbnb com um preço muito justo - Março/2017.

Tanto para quem vai visitar, ou estudar, a Irlanda pode ser um bom destino para compras de roupas e sapatos, especialmente se você estiver durante as liquidações de troca de estação. Lojas como Penney’s, Topshop, H&M, River Island e Zara vendem suas roupas a preços bastante chamativos. Já com relação aos eletrônicos, devido à cotação atual do Euro, acaba não sendo tão vantajoso.

Henry Street, Dublin

Ficou com vontade de conhecer a Irlanda? Para quem quer estudar inglês, pode ser um dos destinos mais baratos, mesmo com o Euro super valorizado.

​O que acha de incluir esse como seu próximo destino? Para saber mais informações, pode nos enviar um e-mail para [email protected] ou ligar pra gente em (31) 3222-1721.

​Até o próximo post! ;)